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segunda-feira, 20 de março de 2017

ULTIMA CATEQUESE QUARESMAL - 20 de março, 21h30 - CONVITE A TODOS

Tempo para recordar a II Catequese Quaresmal
Nesta segunda catequese quaresmal foi dada continuidade à reflexão da Palavra que havia sido iniciada com a leitura do Livro do Génesis, que fala não propriamente do pecado de um homem e de uma mulher, mas da fragilidade e do pecado da Humanidade.
Somos, antes de mais, corpo numa comunhão ou numa ligação umbilical com toda a Criação. Somos tirados da terra, somos pó. Mas temos um lugar privilegiado no coração do Criador. Fomos tocados pelo sopro divino, que nos fez especiais, livres, mas também “aspirantes” à divindade. Está-nos inerente essa vontade de ser como Deus, de nos colocarmos no lugar de Deus, de desconfiarmos da intenção de Deus a nosso respeito. E a tentação aparece muitas vezes camuflada e de forma ardilosa e envolvente.
Segundo o Evangelho de S. Mateus, Jesus passou por essa experiência humana, numa situação de fragilidade, depois de jejuar até ter fome, passando por variadas tentações do bem- estar físico, do poder, do ter, do prestígio. E a atitude de Jesus perante tais tentações foi exatamente oposta á do homem e da mulher no Paraíso. Recusou cair na tentação com a força que lhe vinha da Palavra de Deus, entregando-se à vontade do Pai e sendo fiel à missão e ao projeto que Ele tinha para si.
Na Palavra de Deus devemos buscar a nossa força, pois só Ele tem palavras de vida eterna.
Daí ser tão importante o dom da escuta. Saber escutar e meditar para descobrir, com clareza, qual o projeto de Deus para cada um de nós, não o confundindo com os projetos humanos, que se apresentam em cada esquina do caminho, de forma apelativa e sedutora, que nos envolvem com a aparência da verdade e da felicidade, deixando rastos de dúvida e de desconfiança em relação aos projetos de Deus. Estes apresentam-se, geralmente, de forma mais sóbria e discreta, por caminhos mais estreitos, sem óbvias evidências do destino a que nos levam.  
Precisamos da atitude de escuta de Maria, que tudo guardava no seu coração, e do seu olhar de mãe, atenta às necessidades dos outros, mas sempre confiante na Palavra de Deus e no cumprimento das suas alianças.
 
13.03.2017
CR

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